‘Mare of Easttown’: 5 motivos para assistir a série com Kate Winslet
Série de suspense policial da HBO tem feito muito sucesso e deve ganhar prêmios em eventos renomados.
A nova série da HBO, “Mare of Easttown”, tem feito muito sucesso entre os telespectadores. Com a vencedora do Oscar, Kate Winslet como protagonista, a trama mistura suspense, drama e investigação policial.
A série acompanha Mare Sheehan, uma detetive da Pensilvânia que precisa resolver o caso de um assassinato de uma garota de 20 anos.
Com o passar do tempo, outras meninas somem ou são assassinadas na cidade e Mare precisa desvendar quem está por trás disso.
Ao mesmo tempo, Mare passa por problemas pessoas e precisa lidar com o luto da morte do filho que cometeu suicídio há 2 anos.
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Ao todo, são 10 episódios, de 50 minutos cada um, que fazem com o telespectador não tire os olhos da tela. A cada momento é uma nova descoberta e um novo mistério.
Perfeita para maratonar em um dia, a série toca em assuntos sérios e delicados, que precisam ser discutidos na sociedade.
Pensando nisso, preparamos uma lista com 5 motivos para você assistir “Mare of Easttown” agora! Confira:
KATE WINSLET BRILHANDO EM CENA
Vencedora de um Oscar, quatro Globos de Ouro, quatro BAFTA, um Emmy e três SAG Awards, além de diversos outros prêmios, Kate Winslet arrasa na nova série da HBO.
Mãe divorciada, que vive o luto da perda de um filho, cuida de um neto de 4 anos, mora com a mãe, que precisa de atenção, tem uma filha adolescente, um ex-marido que está prestes a se casar e com tudo isso ainda precisa lidar com assassinos e bandidos.
Kate dá um show de interpretação durante toda a série. A atriz consegue passar a realidade da história para o telespectador e faz com que todos sintam raiva, pena, amor, compaixão, como se tudo aquilo lá vivido fosse real.
Além de tudo isso, Kate Winslet se recusou a cobrir o corpo na cena de sexo que aparece na série após o diretor cogitar “corrigir” a sua barriga. Aos 45 anos, ela quis mostrar seu corpo como ele é.
DIREÇÃO DE PESO
Claro que por trás de um suspense tão bom, está uma equipe competente e profissional. Quem assina os créditos de criação e roteiro é Brad Ingelsby, com alguns filmes de ação no currículo, Noite sem Fim (2015) e Tudo por Justiça (2013).
Na direção, está Craig Zobel, com experiências em séries de TV como One Dollar, Westworld e The Leftovers. Ambos dão o tom instigante de casos policiais não resolvidos envolvendo jovens garotas desaparecidas.
O mérito é também de toda a equipe que ao lado de David Fincher garantiram qualidade de conteúdo e estética para a série.
MATERNIDADE REAL
A série mostra as relações reais, sem romantização. A maternidade é muito retratada na história e mostra mães reais, com seus conflitos reais.
São diversas mães, cada uma com a sua história. Além de Mare, sua melhor amiga, Lori Ross (Julianne Nicholson), e sua mãe, Helen Fahey (Jean Smart), mostram as diversas nuances do ser mãe, as dificuldades reais que se enfrentam ao criar crianças, os percalços e as culpas que todas carregam nas costas.
A mãe da primeira jovem desaparecida, Dawn Bailey (Enid Graham), também adiciona uma camada da preocupação em relação ao que pode ou poderia ter acontecido com a sua filha adolescente.
SAÚDE MENTAL E DEPRESSÃO
A depressão é um tema muito discutido na série. O filho e o pai de Mare se mataram por causa da doença e ela tem medo que o neto siga pelo mesmo caminho.
Após tentar passar pelo luto sozinha, ela percebe que precisa de ajuda e começa a fazer terapia, o que clareia e ilumina a sua vida triste.
Ao longo da série, as sessões de terapia vão ficando sérias e recorrentes na vida de Mare e mostram para o telespectador a importância do acompanhamento psicológico.
REPRESENTATIVIDADE
“Mare of Easttown” também mostra as relações homoafetivas da filha mais nova da protagonista, Siobhan Sheehan (Angourie Rice).
Como qualquer adolescente, ela sofre os altos e baixos da busca por identidade numa época tão confusa da vida. Suas vontades e seus desejos para cursar a universidade tão sonhada, fazendo o que se gosta (documentários), vão de encontro com os conflitos do coração.