Ludmilla aparece com cabelo natural na capa da edição de 10 anos da GQ Brasil
Entre as personalidades escolhidas pela revista, a funkeira representa “a diversidade no comando”, como mulher, negra, bissexual e vinda da periferia.
Nesta terça-feira (11), a revista GQ Brasil publicou algumas das capas especiais para sua edição especial de aniversário de 10 anos.
Entre as matérias especiais, que trazem ainda nomes como o jogador de futebol Ronaldo, a cantora Ludmilla é um dos destaques.
A cantora surpreendeu o púbico ao aparecer com o cabelo natural. Negra, ela tem o cabelo crespo, mas sempre utiliza laces. Em poucos momentos Ludmilla mostrou seu cabelo natural.
Ela sempre aparece usando tranças ou laces de cabelos lisos, técnicas muito utilizadas por pessoas com o cabelo crespo, principalmente aquelas que estão em transição capilar.
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Recentemente, durante sua participação no BBB21, a influenciadora digital e finalista do programa Camilla de Lucas, despertou a curiosidade do público ao remover suas traças.
Camilla fez a retirada das tranças com a ajuda dos colegas de confinamento, mostrou como é seu cabelo natural, mas logo apareceu usando sua coleção de laces, nome dado para as perucas que muito se assemelham ao cabelo natural.
Através do perfil oficial da revista GQ Brasil no Instagram, a legenda explica que as capas especiais foram feitas com nomes que constroem o futuro em dez tendências da década.
A cantora Ludmilla representa “a diversidade no comando”, por ser Mulher, negra, bissexual e vinda da periferia.
A funkeira foi definida como: “cara das lideranças emergentes na sociedade brasileira” e durante a entrevista ela declarou: “A fama e o poder não me livraram do racismo”.
Em mais de uma ocasião Ludmilla pediu justiça. Através de suas próprias redes sociais ela recebe mensagens de ódio diariamente, inclusive falando sobre seus traços negros, como cor da pele e cabelo.
Recentemente Val Marchiori venceu um processo movido por Ludmilla por injúria racial. Ela comparou o cabelo da cantora com um Bombril (marca de esponja de aço), durante o desfile do Salgueiro, no carnaval de 2016. Ludmilla utilizou suas redes sociais para demonstrar indignação com a decisão judicial.
Além da representatividade feminina, no estilo e na luta contra o racismo, a matéria especial ainda aborda a versatilidade da cantora, que passeia pelo funk, pagode e pop.
Com informações de GQ.