Ana Hickmann processa hotel onde sofreu atentado em 2016
Na ocasião, um homem abordou o cunhado de Ana Hickmann, Gustavo Correa, e o obrigou a levá-lo ao quarto da apresentadora; relembre.
Ana Hickmann resolveu processar o Hotel Caesar Business, no bairro Belvedere, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, local onde sofreu um atentado em maio de 2016. A informação foi dada pela própria apresentadora nesta terça-feira (23) ao Link Podcast, comandado por Celso Zucatelli.
A apresentadora disse que o local foi “negligente em muitas coisas” e que “coisas horríveis” poderiam ser evitadas; ela também disse que tem partes da história que ainda não se encaixam.
“Hoje falo disso numa boa, mas não posso chamar aquilo de fã. Era uma pessoa doente, que precisava de ajuda e ninguém percebeu”, comentou Ana durante participação no “Link Podcast”.
“Foi cena de filme, algo que quase custou a vida da minha cunhada, quase custou a minha e quase custou a do Gustavo.”, disse.
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“Existe ainda três processos que correm em segredo de Justiça contra o hotel, que foi negligente em muitas coisas. Um dia, quem sabe, eu possa vir a contar, pois foram coisas horríveis, coisas que poderiam ter sido evitadas antes, durante e depois”, afirmou a artista.
“Estava lançando minha coleção e estaria dentro de um showroom com muitos convidados, mas o que não consigo entender até hoje é como ele conseguiu descobrir o hotel em que eu estava, o quarto em que eu estava, ele tinha todas essas informações. Ele rendeu o Gustavo pouco antes de entrar no nosso quarto, depois invadiu, fez roleta russa com a gente, foi uma coisa horrorosa, foram 20 e poucos minutos de tortura psicológica”, contou.
RELEMBRE O ATENTADO
No dia do atentado, Rodrigo Augusto de Pádua abordou o cunhado de Ana Hickmann, Gustavo Correa, dentro do hotel e o obrigou a levá-lo ao quarto da apresentadora. O homem estava armado.
Assim que chegaram ao quarto da apresentadora, Rodrigo efetuou disparos. Dois tiros atingiram a assessora de Hickmann e mulher de Correa, Giovana Oliveira. Nesse momento, ela e Ana Hickmann conseguiram sair correndo do quarto e Correa começou a lutar com o atirador. Na luta, Rodrigo foi morto com três tiros.
O homem morto se dizia fã de Ana Hickmann e alegou eu que queria conversar com a apresentadora.
Na época, a Polícia Civil pediu o arquivamento do processo por entender que Correa agiu por legítima defesa. No entanto, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou o cunhado de Hickmann por homicídio, considerando que Rodrigo foi morto com três tiros na nuca.
O cunhado da apresentadora foi absolvido pela Justiça, que considerou a luta corporal entre Gustavo e Rodrigo, sem que o fã largasse a arma, a tensão do réu e a ausência de fatos que comprovem que o cunhado de Ana Hickmann estaria no controle da situação quando atirou.
O MPMG recorreu, mas, em setembro de 2019, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais manteve a absolvição em segunda instância.