Polícia Federal cumpre mandado de busca contra Sérgio Reis
Ação investiga a incitação de atos violentos e ameaçadores contra a democracia e os membros dos Poderes; entenda.
O cantor Sérgio Reis, que é conhecido por músicas como “O Menino da Porteira”, “Panela Velha” e “Pinga Ni Mim”, se envolveu em mais uma polêmica.
Após organizar manifestação a favor de Bolsonaro e falar sobre intervenção militar, o artista é um dos alvos da Polícia Federal nesta sexta-feira (20).
Mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), contra o cantor e o deputado federal Otoni de Paula.
Um dos principais objetivos da ação é investigar a incitação de atos violentos e ameaçadores contra a democracia e os membros dos Poderes nos protestos que eram organizados para o dia 7 de setembro.
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Sérgio Reis organiza manifestação a favor de Bolsonaro e é criticado nas redes
O nome de Sérgio Reis viralizou nas redes sociais e ficou entre o os mais comentados do Twitter. Ele e os outros envolvidos nas investigações estão proibidos de se aproximar da Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Ao todo, 13 mandados foram autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes e 29 endereços no Distrito Federal foram visitados.
Em um áudio, que também circula nas redes sociais, Sérgio Reis incitou a invasão ao Supremo, as manifestações seriam uma forma de pressionar o Senado a afastar ministros do STF.
Até o momento Sérgio Reis ainda não se manifestou sobre o assunto. Após utilizar as redes sociais para publicar um vídeo para convocar os caminhoneiros e a população para um protesto a favor de Jair Bolsonaro, ele foi “cancelado” na internet.
Em entrevista recente, ele afirmou que está tendo prejuízo e se sente massacrado. Quatro shows e dois comerciais que ele iria fazer foram cancelados após a repercussão do caso, além de um comercial já pronto que ficará fora do ar durante um mês.
O cantor revelou que se arrepende de ter enviado o áudio para um amigo, que não está com medo e vai arcar com suas responsabilidades, além de confirmar presença nas manifestações que serão realizadas no Dia da Independência.
Com informações de G1.