Itaú Cultural lança plataforma com filmes brasileiros
Com acesso gratuito, o Itaú Cultural Play disponibiliza 135 produções feitas em 26 estados brasileiros.
Como forma de enaltecer o cinema brasileiro, o Itaú Cultural lançou a plataforma de streaming Itaú Cultural Play.
Com acesso gratuito, estão reunidas 135 produções, entre filmes, documentários e conteúdos infantis exclusivamente brasileiros.
Os títulos foram produzidos em 26 estados do país sobre os mais variados gêneros, como: ficção, séries, produções experimentais, entrevistas, palestras, curtas e longas-metragens.
A curadoria das obras foi feita por especialistas com o objetivo de oferecer uma grande variedade estética e temática.
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Para acessar o serviço, basta entrar no site itauculturalplay.com.br e fazer o cadastro.
Para a estreia da plataforma, o Itaú preparou uma mostra dedicada a Glauber Rocha e ao produtor Luiz Carlos Barreto, além de trazer uma seleção de filmes contemporâneos, títulos do cinema independente, filmes universitários e sessões temáticas com parceiros institucionais e festivais de audiovisual.
O principal objetivo da plataforma é promover a diversidade e ampliar o acesso à cultura brasileira.
Mostrar as diferenças entre os filmes de cada região do país e como a produção muda de acordo com o local também foi um ponto destacado, assim como o equilíbrio de gênero, com 56 diretoras e 64 diretores, além de trazer autores negros e indígenas.
O projeto está sendo desenvolvido há cerca de dois anos e com o decorrer do tempo novos títulos vão entrar para a plataforma, conforme a demanda dos espectadores e da produção nacional.
O catálogo inicial conta com 16 mostras temáticas, 56 longas-metragens, 50 curtas-metragens, 36 ficções, 69 documentários e 15 filmes de animação.
“Yãmĩyhex – Como Mulheres-Espírito”
É um dos filmes disponíveis no catálogo do Itaú Cultural Play. A produção traz a história das “yãmĩyhex”, espíritos femininos do povo Maxakali, grupo indígena do estado de Minas Gerais.
Elas transmitem força e autodeterminação, e sua despedida é acompanhada por uma longa festa.
O filme capta a passagem essas mulheres-espírito pela terra de Aldeia Verde, em Minas Gerais, a partir da ótica de Sueli Maxakali, uma das primeiras diretoras indígenas do país.
Com informações de Correio Braziliense.