Aos 96 anos, morre o sambista Nelson Sargento
Fãs lamentaram através das redes sociais. Presidente de honra da Estação Primeira de Mangueira é mais uma vítima da Covid-19.
Nesta quinta-feira (27), o sambista Nelson Sargento morreu aos 96 anos, no Rio de Janeiro.
O presidente de honra da Estação Primeira de Mangueira e compositor de samba estava internado desde 20 de maio com covid-19, no Instituto Nacional do Câncer (INCA).
O sambista ainda chegou a receber as duas doses da vacina contra a doença, mas não resistiu às complicações.
Ele deixa esposa e nove filhos. A confirmação da morte foi feita através do perfil oficial do artista, no Instagram.
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De acordo com o comunicado oficial, a morte ocorreu às 10h45 desta quinta-feira. Ele era paciente do hospital desde 2005, quando foi diagnosticado com câncer de próstata.
No mundo do samba desde a infância, ao longo de sua carreira, entre os anos 1960 e 1970, Nelson fez parcerias com grandes nomes da música como: Paulinho da Viola, Elton Medeiros, Jair do Cavaquinho e Zé Keti.
Suas composições também foram gravadas por vozes como Dona Ivone Lara, Elza Soares e Beth Carvalho.
No Twitter, o nome do presidente de honra da Estação Primeira de Mangueira ficou entre os assuntos mais comentados, diversas personalidades deixaram suas homenagens.
A educadora, artista plástica e política brasileira, Erica Malunguinho escreveu:
“Nelson Sargento era a própria Estação Primeira de Mangueira. E ele ainda é. Perdemos um baluarte que se eterniza em Verde e Rosa para eternidade. “
Desde o início da adolescência, com apenas 12 anos, Nelson já representava a escola de samba que é uma das principais do Rio de Janeiro.
“O samba de luto. Conforta saber que Seu Nelson foi reconhecido e reverenciado em vida. Será lembrado e, por isso, viverá. Abraço familiares, amigos e a nação mangueirense.”, lamentou a jornalista Flávia Oliveira.