Aos 81 anos, morre em São Paulo o jornalista e cineasta Arnaldo Jabor

Ele estava internado desde dezembro. Nas redes sociais, seu nome ficou entre os mais comentados e os internautas deixaram homenagens.

Na madrugada desta terça-feira, dia 15 de fevereiro, o jornalista e cineasta Arnaldo Jabor, que estava internado desde dezembro no Hospital Sírio-Libanês após um acidente vascular cerebral (AVC), faleceu aos 81 anos.

Foto: Reprodução Internet.

De acordo com informações divulgadas pelo G1, a família do profissional afirmou que ele faleceu por volta da meia-noite, em decorrência de complicações do AVC.

Jabor dirigiu “Eu sei que vou te amar” (1986), indicado à Palma de Ouro de melhor filme do Festival de Cannes. É colunista de telejornais da TV Globo desde 1991.

No Twitter, na manhã desta terça-feira, o nome de Jabor aparecia como o assunto mais comentado. Diversos internautas deixaram suas homenagens.

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Relembre sua trajetória

Natural do Rio de Janeiro, Arnaldo é descendente de judeus libaneses. Além de cineasta, roteirista, diretor de cinema e TV, produtor cinematográfico, dramaturgo e crítico, também atuou como jornalista e escritor.

No total, lançou oito livros, entre eles “Amor É Prosa, Sexo É Poesia (Editora Objetiva, 2004)” e “O Malabarista – Os Melhores Textos de Arnaldo Jabor (Editora Objetiva, 2014)”.

Premiado, foi reconhecido com o Urso de Prata, no Festival de Berlim, por “Toda Nudez Será Castigada” (1973); além do Kikito de Ouro de Melhor Filme, no Festival de Gramado, pelo mesmo título.

Também recebeu o Prêmio Especial do Júri, no Festival de Gramado, por “O Casamento” (1975).
e o Candango de Melhor Filme, no Festival de Brasília, por “Tudo Bem” (1978).

Arnaldo é colunista de telejornais da TV Globo desde 1991. No cinema, dirigiu sete longas, dois curtas e dois documentários. O filme “Toda Nudez Será Castigada”, adaptação da peça de Nelson Rodrigues, foi um dos seus maiores sucessos.

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