Autor do livro sobre Suzane Richthofen critica filmes com Carla Diaz
Autor de livro sobre o assassinato contou o que ficou de fora dos filmes ‘A menina que matou os pais’ e ‘O menino que matou meus pais’.
Os filmes “A menina que matou os pais” e “O menino que matou meus pais”, estrelados por Carla Diaz, tem feito muito sucesso desde que foram lançados no Amazon Prime Video na última semana.
Os filmes contam, de pontos de vista diferentes, o assassinato dos pais de Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão.
Ao Jornal O Globo, Ullisses Campbell, autor dos livros “Suzane: Assassina e manipuladora” e “Elize Matsunaga: A mulher que esquartejou o marido”, disse que os filmes sobre Suzane deixaram a desejar.
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“O enredo criado por advogados não ficou coerente quando se fala em entretenimento justamente porque os dois filmes tentam, em vão, responder à seguinte pergunta: de quem foi a ideia de matar os pais de Suzane?”, disse.
Ulisses definiu ainda os filmes como “rasos”: “Se os roteiristas tivessem olhado com maior atenção para o trabalho da polícia, para os depoimentos de Andreas, irmão de Suzane, e até mesmo para o que disse em juízo Rinalva de Almeida Lira, empregada que limpou a cena do crime a mando de Suzane, a história deixaria de ser um filme raso para se tornar uma película densa e eletrizante”, disse.
FILMES
Com direção de Mauricio Eça, os dois filmes contam como Suzane von Richthofen planejou o assassinato dos pais em outubro de 2002. No entanto, cada um revela um ponto de vista diferente.
“O menino que matou meus pais” mostra a história pelo olhar de Suzane von Richthofen, que contou com a ajuda do namorado, Daniel Cravinhos, para cometer o assassinato.
Já “A menina que matou os pais”, mostra o ponto de vista de Cravinhos, interpretado por Leonardo Bittencourt.
Nos dois filmes, o telespectador poderá se surpreender com os motivos que levaram o casal a cometer o crime. As tramas são inspiradas em um dos casos de assassinato mais brutais do país.
Confira os trailers:
Com informações de O Globo