‘O Caso Evandro’: Globoplay lança série sobre crime bárbaro

Documentário vai mostrar os desdobramentos surpreendentes da morte de uma criança em 1992, no Paraná.

Caso Evandro
Foto: Reprodução Internet

O Globoplay se prepara para lançar sua próxima série documental. “O Caso Evandro” foi criada a partir do sucesso do podcast Projeto humanos: O caso Evandro, de Ivan Mizanzuk, que se tornou um fenômeno com mais de nove milhões de downloads em 2019.

A série, dividida em oito episódios, mostra os desdobramentos da morte de uma criança de 6 anos em 1992, em Guaratuba, no Paraná.

O filme conta com depoimentos e relatos dos envolvidos no caso com foco nas questões judiciais. A estreia está prevista para 13 de maio.

A história real da morte do menino foi se tornando cada vez mais chocante por estar envolvida com vingança, infidelidade conjugal, conspiração política e até rituais satânicos.

Ao Correio Braziliense, Mizanzuk esclareceu que a série, com direção de Aly Muritiba, é baseada na pesquisa realizada por ele para o podcast. “É um outro olhar, uma outra forma de contar o que aconteceu. É interessante, porque o audiovisual dá outras cores, outras camadas, ao passo que o podcast tem suas particularidades”, explicou.

CASO EVANDRO

O Caso Evandro, também conhecido como As Bruxas de Guaratuba, refere-se ao sequestro e assassinato do garoto Evandro Ramos Caetano, em 1992, na cidade litorânea de Guaratuba.

Evandro Ramos Caetano, que em 1992 tinha 6 anos, desapareceu em 6 de abril daquele ano. Seu corpo foi encontrado em 11 de abril, num matagal da cidade, sem vários órgãos, com mãos e pés amputados, e vísceras e coração arrancadas.

A promotoria pública do Paraná acusou Beatriz Cordeiro Abagge e sua mãe, Celina Abagge, como mentoras do sequestro e morte de Evandro com o intuito de utilizar o corpo em um ritual de magia negra.

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Em 23 de março de 1998, Beatriz e Celina foram julgadas, pela primeira vez, no mais longo júri da história da justiça brasileira (34 dias de julgamento) e consideradas inocentes. Em 1999 o júri foi anulado, sendo retomado o julgamento em maio de 2011.

Na tarde de 28 de maio de 2011, Beatriz foi condenada a 21 anos e 4 meses de prisão (em votação apertada: 4 x 3), 13 anos depois do primeiro julgamento. Em 17 de abril de 2016, o Tribunal de Justiça do Paraná concedeu perdão de pena para Beatriz Abagge.

A partir daí, começaram a aparecer diversas controvérsias no caso que serão mostradas no documentário do Globoplay.

Com informações de Correio Braziliense

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