Através de documentário, Evan Rachel Wood detalha abusos de Marilyn Manson
“Phoenix Rising” foi um dos destaques da programação do Festival de Sundance.
Em fevereiro de 2021, Marilyn Manson se pronunciou sobre as acusações de abuso. Ele utilizou as redes sociais para negar as informações de várias mulheres, além de sua ex-noiva, a atriz americana Evan Rachel Wood.
Através das redes sociais, no inicio de 2021, Evan relatou que sofreu abuso durante anos pelo artista No passado, ela já havia falado que sofreu abuso, mas sem citar nomes.
“Eu sofria lavagem cerebral e fui manipulada à submissão. Estou cansada de viver com medo da retaliação, difamação ou de chantagens. Eu estou aqui para expor esse homem perigoso e denunciar as indústrias que o permitem atuar, antes que ele arruine mais vidas”, escreveu no Instagram.
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A história assustadora virou roteiro de filme e foi tema para o documentário “Phoenix Rising”. A primeira exibição da produção foi no Festival de Sundance, no último domingo (23). Dirigido por Amy Berg, a produção da HBO é dividida em duas partes.
Desde 2016 a atriz fala sobre o assunto, mas apenas no ano passado revelou o nome do seu agressor: “Não é sobre vingança ou sobre ‘ele é um monstro e precisa ser punido e destruído.’ Ele já foi destruído. Aquele homem não é mais um homem; ele se foi”, diz Rachel Wood no documentário.
Através da produção, ela dá detalhes da relação tóxica e abusiva, além de afirmar que o cantor a aterrorizava física e psicologicamente, chegando a ameaçar sua vida.
Depoimentos de familiares de Evan também colaboram com seu relato. “Ele estudou como manipular pessoas. Ele é um predador”, aponta Sara Lynn Moore, mãe da atriz.
Marilyn Manson está sob investigação das autoridades, além de enfrentar inúmeros processos envolvendo acusações de abusos sexuais, ele nega todas as denúncias e justifica que os processos tratam de “relações íntimas que ocorreram sempre de forma consensual”.
“Phoenix Rising” tem estreia prevista na HBO para o segundo semestre de 2022.