URGENTE: Flordelis é presa no Rio de Janeiro

Após perda do foro privilegiado, Justiça decretou a prisão de Flordelis; ela nega as acusações.

Flordelis

Flordelis, ex-deputada acusada de mandar matar o marido, o pastor Anderson, foi presa em sua casa, em Niterói, por volta das 18h40 desta sexta-feira (13), pela Polícia Civil do Rio.

A defesa de Flordelis já entrou com pedido de habeas corpus.

Após a prisão, Flordelis gravou um vídeo e publicou nas redes sociais em que se diz inocente e pede oração dos fãs.

“Olá gente, chegou o dia que ninguém desejaria chegar. Estou indo presa por algo que eu não fiz, por algo que eu não pratiquei. Eu não sei para quê, mas estou indo com força e com a força de vocês. Orem por mim. Orem, orem. Uma corrente de oração na internet. Busquem a deus, está bom? Um beijo, amo vocês”.

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A prisão da ex-deputada acontece 48 horas após ela ter o mandato cassado. A Câmara dos Deputados aprovou, nessa quarta-feira (11), a cassação do mandato da deputada Flordelis (PSD-RJ). Foram 437 votos a 7 e 12 deputados se abstiveram.

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Flordelis é acusada de mandar matar o marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019. O pastor foi executado com mais de 30 tiros na garagem de sua casa.

A deputada nega as acusações. O processo criminal ainda não foi julgado, no entanto, os “deputados consideraram que a atuação da parlamentar ao longo do caso feriu o Código de Ética da Câmara”.

Flordelis responde por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima), tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada.

Onze pessoas foram denunciadas por envolvimento na morte do pastor Anderson do Carmo. Cinco filhos e uma neta da deputada foram presos após Flordelis ser apontada como a mandante do crime.

O deputado Alexandre Leite (DEM-SP), relator do processo, considerou que as provas do caso já obtidas mostram que a deputada teve participação ativa no planejamento da morte de Anderson do Carmo.

Além disso, ele alegou que Flordelis nunca apresentou qualquer contraprova que pudesse contestar todos os indícios apurados pelo Conselho de Ética e pelo Ministério Público, que a acusa da autoria do assassinato.

Para o relator, a deputada ainda usou o mandato para coagir testemunhas, ocultar provas e obstruir investigações, além de ter mentido ao Conselho de Ética.

Em sua primeira versão, a família alegou ter sido vítima de latrocínio. Dias depois, Flávio dos Santos, 39, filho biológico de Flordelis, confessou ter atirado em Anderson do Carmo.

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