Neymar é acusado de planejar assalto armado a ativista, diz site
Ativista dos direitos LGBTQI+ diz ainda que advogado do jogador o ameaçou de morte. Entenda.
Neymar está sendo acusado pela justiça de planejar um assalto armado contra o suplente de deputado estadual, Agripino Magalhães.
Segundo o site IG, o ativista dos direitos LGBTQI+ entrou com processo no Tribunal de Justiça de São Paulo contra o jogador do PSG depois de denunciar supostas práticas de homofobia por parte de Neymar.
Agripino também acusa o advogado de Neymar, Davi de Paiva Costa Tangerino, por ameaças de morte. O ativista pede que Neymar seja condenado e quer uma indenização por danos morais no valor de R$ 1 milhão.
Agripino Magalhães diz ainda no processo que recebe ameaças de morte constantes e que chegou a ter o celular furtado a mando do advogado e do jogador.
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Segundo o ativista, o autor dessas ameaças teria falado que ou “ele aceitaria R$ 350 mil ou seria morto”. O processo informa que diante nas negativas de Agripino o autor das ameaças – que seria o segundo réu (advogado de Neymar) – buscou roubar o celular de Magalhães, que acabou sendo assaltado.
Segundo consta no documento, o aparelho celular foi retirado durante o assalto e Magalhães “só não foi morto porque a arma não disparou”. Ainda de acordo com a defesa do ativista, teria sido constatado que o autor dessas ameaças seria o próprio advogado do craque, razão pela qual foi notificado no inquérito penal.
O ativista revelou que não consegue mais arrumar emprego em decorrência das ameaças que vem recebendo. Magalhães narra na peça inicial que teme pela sua vida e que vive mudando de endereço com medo de que a ameaça torne-se realidade.
A defesa de Agripino explicou ao juiz no processo que o ativista representa uma entidade de associação LGBTI+ e que requereu junto ao Ministério Público de São Paulo, em nome da Associação, um pedido de apuração e abertura de inquérito em face de Neymar pelo episódio envolvendo supostos diálogos homofóbicos do craque com amigos.
Nessas conversas, Neymar e os amigos estariam falando do modelo Tiago Ramos, ex-namorado de Nadine Gonçalves, mãe do jogador. Sobre o episódio, Magalhães conta nos autos processuais que Neymar passou a vociferar contra Tiago sinalizando que os gays deveriam ser mortos e empalados vivos.
De acordo com o advogado de Agripino o pedido de apuração foi remetido diretamente ao MP e caiu nas mãos da promotora Cristiana Tobias de Aguiar. Mas, segundo Carbone, a promotora seria amiga íntima da família do advogado do jogador, Davi de Paiva Costa Tangerino.
O processo acusa a promotora de excluir Neymar rapidamente das acusações de crime de ódio e de homofobia e menciona que recentemente a Justiça teria afastado a promotora do caso e determinado que as investigações fossem retomadas.
Neymar e seu advogado não se pronunciaram sobre o assunto.
Com informações de IG