#SaveRalph: entenda por que o curta-metragem viralizou nas redes sociais

Campanha comovente faz críticas aos testes de cosméticos em animais e tem recebido apoio de famosos do mundo todo. Assista!

Save Ralph

Com certeza você deve ter visto a #SaveRalph nas redes sociais nos últimos dias. Além dela, o curta-metragem de animação com um coelho como protagonista invadiu a internet.

Na última semana, o The Humane Society International divulgou um comovente curta-metragem intitulado ‘Save Ralph’ em seu canal do YouTube.

Com o apoio de cineastas e estrelas do cinema, a HSI lançou o curta para pedir o fim dos testes de cosméticos em animais. Feito em stop-motion, o filme dirigido por Spencer Susser mostra a rotina de um coelho usado em procedimentos em nome da beleza. Ele descreve cicatrizes, problemas de saúde e outras consequências de ser usado para testes em laboratório.

Cego de um olho e surdo de um ouvido por conta da exposição a agentes químicos, Ralph afirma que seus irmãos, pais, tios, esposa e filhos, também passaram pelo mesmo procedimento e acabaram falecendo, assim como ele irá em breve.

O que mais chocou os internautas é que o coelho fala tudo isso em tom de orgulho, alienado pela ideia de que seu trabalho é um esforço para chegar aos melhores resultados na criação de produtos de beleza par humanos.

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A campanha global tem o apoio e a participação de celebridades como Rodrigo Santoro, Zac Efron, Olivia Munn, Taika Waititi, Ricky Gervais, Pom Klementieff, Maggie Q.

Os artistas emprestam suas vozes ao curta, que tem como objetivo envolver consumidores e políticos na missão de banir a prática. Embora proibida em 40 países, os testes são legais em muitos lugares, submetendo milhares de animais ao sofrimento e morte.

Assista:

“Hoje temos uma oferta abundante de produtos confiáveis que são livres de testes em animais e com abordagens que garantem sua confiabilidade. Não existe mais desculpa para fazermos animais como Ralph sofrerem para que a indústria possa testar seus ingredientes”, acredita Jeffrey Flocken, presidente da Humane Society International.

“A discussão a respeito do banimento dos testes de cosméticos em animais já dura quase 10 anos no Brasil. Nós recrutamos Ralph como nosso porta-voz para ajudar essas leis a ultrapassarem a linha de chegada. E líderes da indústria, como Lush, Unilever, P&G, L’Oréal e Avon estão trabalhando conosco para reforçar que mais nenhum animal precise sofrer ou morrer por conta de testes de cosméticos. Agora, nós convocamos todos os Senadores para votar urgentemente pela lei PLC 70/2014 e pôr um fim nessas práticas cruéis e desnecessárias”, afirma Antoniana Ottoni, Relações governamentais da HSI no Brasil.

Após a viralização do curta no Brasil, voluntários da ONG Te Projeto criaram uma petição online para que o país proíba os testes cosméticos em animais.

Confira o que diz a petição:

“Ainda em 2020, coelhos, porquinhos-da-índia, ratos e camundongos são cegos, envenenados e mortos para que sejam testados ingredientes de uso cosmético usados em produtos desde shampoos até batons e perfumes. A beleza não deveria custar tão caro.

Os testes cosméticos em animais são mal vistos por 3 entre 4 brasileiros. Tal prática já foi proibida em quase 40 países, incluindo a União Europeia, Índia, Taiwan, Coreia do Sul Guatemala, Nova Zelândia e Austrália. A campanha #LiberteSeDaCrueldade liderada pela Humane Society International é responsável por grande parte desse avanço ao redor do mundo, e está encabeçando campanhas legislativas similares no Chile, México, Estados Unidos, Canadá, África do Sul e Sudeste Asiático.

Essas mudanças não resultam em padrões de segurança menos eficazes ou em qualquer perda de inovação na área cosmética.  Na verdade, um crescente número de grandes e pequenas empresas tem apoiado tal legislação, reconhecendo os benefícios científicos de uma mudança para métodos alternativos e a necessidade de respeitar o desejo dos consumidores.

No Brasil, HSI e nossos parceiros já asseguraram que em alguns estados fossem proibidos a realização de testes cosméticos em animais, são estes: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Amazonas, Pernambuco e Paraná. Entretanto, líderes do Congresso Nacional e alguns ministros têm se mostrado resistentes em avançar na discussão, adiando a adoção de medidas legais cruciais há mais de 5 anos.

Não há absolutamente nenhuma razão pela qual animais deveriam continuar a sofrer e morrer em testes cosméticos feitos no Brasil! Assine hoje a petição e exija que as autoridades brasileiras apoiem as medidas propostas pela campanha #LiberteSeDaCrueldade para proibir os testes cosméticos em animais e a venda de cosméticos testados desta forma.”

Com informações de HSI

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