O que os docs de Demi Lovato, Britney e Anitta têm em comum

Estrelas têm produzido séries para expor intimidade, mostrar um lado “normal” e revelar segredos e angústias.

Documentário Demi Lovato
Foto: Reprodução YouTube

Nos últimos dias os documentários de Britney Spears e Demi Lovato se tornaram assunto no mundo todo. As duas cantoras resolveram escancarar a intimidade e contar segredos que muitos não sabiam.

Em “Demi Lovato: Dancing with the devil”, lançado no YouTube da cantora, Demi, em primeira pessoa, abre o coração ao revelar detalhes sobre a overdose que sofreu em 2018 e que quase acabou com a sua vida.

Disponível no Globoplay, a série de Britney Spears mostra um fato que muitos não sabem sobre a cantora, que vive há 12 anos sob tutela do próprio pai, sem poder tomar decisões sobre a própria vida.

Muito antes, Anitta, já havia dado início à produção da sua própria série documental. A primeira temporada, “Vai Anitta“, estreou na Netflix em 2018 e já chocou os fãs.

Agora, em 2020, a cantora lançou a segunda temporada: “Anitta: Made In Honório”, que mostra detalhes da sua rotina, um lado dela que quase ninguém conhece e um segrego íntimo que ela guarda desde criança.

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Seguido os mesmos passos, Billie Eilish, que com apenas 19 anos já coleciona sete Grammys, lançou pela Apple TV+ o filme “The world’s a little blurry”, em fevereiro deste ano. Em cerca de 2h30m, o documentário mostra a formação artística e pessoal da estrela.

Vida real

Com tantos documentários sobre mulheres muito famosas abrindo a intimidade com o mundo, fica claro que as estrelas têm a necessidade de mostrar a vida real por trás dessas artistas quase intocáveis.

Os filmes têm a missão de romper com o estereótipo de perfeição que se fazia da imagem pública das estrelas pop até um passado não tão remoto.

O machismo que essas mulheres precisaram e ainda precisam enfrentar na carreira, é escancarado nos filmes. Desde o estupro sofrido por Anitta e Demi, até homens dizendo que elas não chegariam a lugar nenhum, e os comentários e assédios que todas sofreram e ainda sofrem.

Intimidade

Com todas as revelações, mesmo que duras, os fãs que sentem mais próximos das artistas e começam a enxerga-las com outro olhar, mais acolhedor e familiar.

O fã hoje se vê e é tratado pelo artista como parte da família, um amigo. Não é só um consumidor. E amigos conhecem o melhor e o pior de cada um.

Antecipação da fofoca

Enquanto Britney tem a vida controlada pelo pai e por sua equipe, como mostra “Framing Britney Spears”, Demi Lovato revela que mesmo após a overdose segue bebendo socialmente e fumando maconha, e que largou o noivado de dois meses com o ator Max Ehrich ano passado, pois, entre outros motivos, “está num momento queer demais para casar com um homem”.

Seguindo esse modelo, Anitta escancara sua grosseria e rispidez até mesmo com membros da família, enquanto Billie mostra a falta de paciência com a fama.

Tudo isso pode ser considerado uma antecipação da fofoca. Elas fazem as revelações nos documentários que elas mesma produziram e a informação se torna mais humana.

Como recuperar a imagem

O próximo documentário no mesmo estilo a ser lançado será o de Karol Conká, que teve a sua vida transformada após a sua passagem pelo BBB21.

Pensando em uma maneira de recuperar a imagem e a carreira da cantora, o Globoplay está produzindo um documentário que vai focar no antes, durante e depois da passagem de Karol no reality e como ela está fazendo para lidar com a rejeição que conquistou durante o programa.

Trailers

Com oito episódios de 40 minutos, “Anitta: Made in Honório” está disponível na Netflix. Confira o trailer:

O primeiro episódio da série de Demi Lovato, “Dancing with the Devil”, já está disponível no canal do YouTube da cantora. Confira:

“Framing Britney Spears”, documentário de Britney está disponível no Globoplay e possui uma hora e 22 minutos.

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