‘Festival Multiplicidade’ homenageia Iemanjá no Rio de Janeiro

Cerimônia contará com a presença do baiano Angelo da Silva, de 102 anos, conhecido como Ogan Bangbala.

Iemanjá, também conhecida como “Rainha do Mar” é um orixá africano feminino, e faz parte da religião do candomblé e de outras religiões afro-brasileiras. O Dia de Iemanjá é comemorado em 2 de fevereiro.

É considerada padroeira dos pescadores, jangadeiros e marinheiros. Igualmente, protetora dos lares, das crianças, gestantes, é invocada na hora do parto e por todos que desejam ser felizes no casamento.

O Dia de Iemanjá é a maior festa em honra a este orixá, quando milhares de pessoas se vestem de branco e vão às praias depositar oferendas, como espelhos, joias, comidas, perfumes e outros objetos.

No Rio de Janeiro, a data será celebrada com cerimônia cultural, programada como abertura da 17ª edição do Festival Multiplicidade.

O cortejo vai sair do Centro Cultural Oi Futuro, às 18h30, e seguir até a Praia do Flamengo, onde haverá uma prece cantada e tocada para Oxalá, seguida de oferendas e saudações à Mãe das Águas.

A cerimônia contará com a presença de representantes da Casa de Candomblé Onixêgun, com destaque para a ilustre presença do mais antigo Ogan do Brasil, o baiano Angelo da Silva, de 102 anos, conhecido como Ogan Bangbala.

Iemanjá será representada pela mãe de santo Yza Diordi, que estará vestida de azul.

SALVADOR

Em Salvador, a Festa de Iemanjá é tradição e acontece todos os anos no dia 2 de fevereiro. No entanto, por conta da pandemia do coronavírus, a celebração teve de ser cancelada pelo segundo ano consecutivo.

Assim como aconteceu em 2021, os baianos e turistas não poderão colocar flores no mar do Rio Vermelho nesta quarta-feira, 2 de fevereiro.O ritual de renovação da fé faz parte de uma das maiores festas populares de Salvador.

Os devotos têm até esta terça-feira para deixar os presentes na casinha de Iemanjá no Rio Vermelho.