Fernanda Montenegro será imortal da Academia Brasileira de Letras; entenda
Atriz concorre sozinha à cadeira de número 17 da instituição, após a morte do diplomata Affonso Arinos de Mello Franco.
A atriz Fernanda Montenegro será a única candidata à cadeira de número 17 da Academia Brasileira de Letras (ABL).
No mês passado, sua candidatura ao posto antes ocupado pelo diplomata Affonso Arinos de Mello Franco, que morreu no dia 15 de março de 2020, foi oficializada.
Antônio Hélio da Silva, também iria disputar a cadeira, mas teria desistido.
A eleição na Academia está marcada para o dia 4 de novembro de 2021, e Fernanda precisa obter 17 votos para ser nomeada, mas a posse só acontece em março.
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Para alguém candidatar-se para as cadeiras da Academia Brasileira de Letras, é preciso ser brasileiro nato e ter publicado livros de valor literário.
Na literatura, Montenegro lançou em 2019 a autobiografia “Prólogo, Ato, Epílogo”, que fala sobre sua carreira no rádio, teatro, cinema e televisão. O livro foi escrito em parceria com Marta Góes.
Os imortais são escolhidos mediante eleição por escrutínio secreto. Quando um Acadêmico falece, a cadeira é declarada vaga na Sessão de Saudade, e a partir de então os interessados dispõem de 2 meses para se candidatarem, através de carta enviada ao Presidente. A eleição transcorre sessenta dias após a declaração da vaga.
A posse é marcada de comum acordo entre o novo Acadêmico e o escolhido para recepcioná-lo. De praxe, o vistoso fardão é oferecido pelo Governo do Estado natal do Acadêmico.
Sobre a atriz
Um dos grandes nomes da teledramaturgia brasileira, Fernanda Montenegro é considerada uma das melhores atrizes.
Atualmente com 91 anos, Fernanda foi a primeira latino-americana e a única brasileira indicada ao Oscar de Melhor Atriz, além de ser a única atriz indicada ao Oscar por sua atuação em “Central do Brasil” e foi a primeira brasileira a ganhar o Emmy Internacional na categoria de melhor atriz pela atuação em “Doce de Mãe”.
Ao longo de sua carreira, participou de importantes tramas como: “Guerra dos Sexos”, “Rainha da Sucata”, “O Auto da Compadecida”, “Celebridade” e “Passione”.
Com informações de G1 e Academia Brasileira de Letras