Letícia Colin fala sobre sequelas da Covid: ‘Várias questões neurológicas’
Atriz contraiu a doença em dezembro de 2020 e ainda precisa de tratamento para sequelas.
Letícia Colin participou do programa “Conversa com Bial” desta terça-feira (29) e aproveitou para falar sobre um assunto sério: as sequelas que a Covid-19 causam em algumas pessoas que contraem o vírus.
A atriz foi infectada em dezembro de 2020, e, por mais que a doença não tenha sido grave para ela, Letícia desenvolveu sequelas que precisa tratar até hoje, 6 meses depois de ter contraído a Covid-19.
Durante a entrevista com Pedro Bial, a atriz contou que desde que foi contaminada, precisa de horas de sono reguladas para conseguir cuidar do filho Uri, de um ano e sete meses e que ainda está em tratamento. “Estou com várias questões neurológicas”, disse.
“Agora tá tudo bem, não foi nada grave, então com isso eu realmente preciso dormir algumas horas seguidas. E com isso o Michel virou a sentinela da madrugada”, contou, se referindo ao marido Michel Melamed.
A atriz disse ainda que Michel é um “super pai” e muito ativo na criação do primeiro filho do casal.
“Ele é muito generoso e muito ativo, como eu acho que deveria sempre ser. A gente acredita nessa cocriação. A gente não usa a palavra ‘o pai ajuda’. O pai cria”, disse.
Quando Letícia contraiu Covid-19, o marido e o filho, que na época tinha apenas um ano, também foram infectados. Na ocasião, ela falou sobre a experiência e como foi ver o bebê doente.
No Instagram, ela fez um relato comovente e disse: “Meu filho de 1 ano ensopava suas roupinhas e lençóis. Era muita febre. Eu bambeava, delirante, me sentindo sem corpo, segurando no colo meu bebê e o desejo de viver”.
“As dores nossas deixavam as horas mais lentas e assustadoras. Era a presença da doença com sua foice olhando bem no meio da nossa cara. Meu companheiro da vida, meu abraço, meu amor Michel tossia intensamente e caminhava se apoiando nas paredes – nossas únicas arestas”, contou.
“Ele olhava pra mim e dizia: ‘Nós precisamos sobreviver’. Nós não morremos, e é por isso esse ensaio. Nossa família sobreviveu à COVID-19 e seguiremos fazendo arte com poesia e alma pra agradecer e celebrar cada segundo com saúde sobre a terra. A máscara e o distanciamento são a única possibilidade de resistência. Pratique. Fique vivo”, encerrou.