‘Framing Britney Spears’: 5 fatos chocantes que vimos no documentário da cantora
Documentário do jornal The New York Times, disponível no Globoplay, mostra fatos chocantes da vida de Britney Spears.
Documentário sobre Britney Spears estreou no último fim de semana no Globoplay. A trajetória da cantora é marcada pelo sucesso, mas também por crises e disputas que a levaram a perder o direito de administrar a própria vida há 12 anos.
Desde 2008, Britney vive sob a tutela do pai, Jamie Spears, e tenta recuperar na Justiça parte de sua autonomia. A cantora tem o apoio dos fãs, que agora se mobilizam para pedir: liberdade para Britney.
É a primeira vez que a tutela e o movimento #FreeBritney são tratados com tantos detalhes e rigor jornalístico pela mídia convencional americana. Antes, esses assuntos estavam mais restritos à bolha de quem é fã de Britney e de música pop.
O documentário, de 1 hora e 30 minutos, é chocante e fez com que Britney Spears recebesse ajuda de pessoas do mundo todo. Após o lançamento, posts com a hashtag #FreeBritney foram postadas em contas de celebridades como Sarah Jessica Parker, Miley Cyrus e Justin Timberlake, ex-namorado de Britney.
Preparamos uma lista com os cinco fatos mais chocantes que vimos no filme. Confira:
1. Pedofilia e Machismo
No começo do documentário, podemos ver diversas entrevistas de quando Britney ainda era uma criança em grandes programas de televisão. O mais chocante é assistir aos apresentadores e jornalistas fazendo perguntas e comentários absurdos para a cantora, como : “Você ainda é virgem?”, “Casaria comigo?”, “Seus peitos são pauta mundial”, algo que hoje seria rapidamente repudiado.
2. Mocinha que virou vilã
O documentário mostra o processo difícil que Britney enfrentou após terminar o namoro com Justin Timberlake em 2000. Na época, ela foi acusada pelos fãs e pelo próprio ator de traição. O cantor chegou a fazer uma música (“Cry Me a River”) para a ex-namorada, a acusando de traição. Britney passou anos sendo criticada e acusada de algo que ela não cometeu
20 anos depois, em fevereiro deste ano, assim que o documentário de Britney foi lançado nos Estados Unidos, o cantor usou suas redes sociais para, finalmente, pedir desculpas à cantora. No texto, o artista afirma ter cometido “erros” que contribuíram para “um sistema que tolera a misoginia e o racismo”.
“Eu vi as mensagens, tags, comentários e preocupações e quero responder. Lamento profundamente os momentos da minha vida em que minhas ações contribuíram para o problema, quando falei fora de hora ou não defendi o que era certo. Entendo que falhei nesses momentos e em muitos outros e me beneficiei de um sistema que tolera a misoginia e o racismo. Eu quero me desculpar especificamente com Britney Spears e Janet Jackson individualmente, porque eu me importo e respeito essas mulheres e sei que falhei”, disse ele.
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3. Saúde Mental
Em 2007, Britney passava por momentos delicadas. Ela estava com problemas com vício em drogas e havia acabado de perder a guarda dos filhos. Em um momento de desespero, a cantora raspou os cabelos e atacou paparazzis que a seguiam em todos os lugares.
Na época, em que mal se falava sobre a importância da saúde mental, esses acontecimentos viraram piadas e memes que perduram até hoje e Britney era tratada como “louca”.
4. Mídia Cruel
Assim como aconteceu com a princesa Diana, Britney era seguida 24 horas por dia por fotógrafos e jornalistas. Cada passo da cantora era registrado, e é claro que isso causa incômodo em qualquer pessoa. A estrela não podia sair com os filhos que era perseguida e quando estava passando por problemas com drogas e depressão, a mídia intensificou ainda mais a perseguição, contribuindo, e muito, para a piora da cantora.
Como é dito no documentário, os fotógrafos acabaram ganhando muito dinheiro em cima de uma pessoa completamente desestabilizada e que necessitava de ajuda. Isso resultou em imagens constrangedoras da cantora que são relembradas até hoje.
5. Tutela
O documentário gira em torno deste tema. Pouco comum no Brasil e muito comum nos Estados Unidos, a tutela é quando um parente ou advogado toma posse de toda a vida de outra pessoa por incapacidade. Aos 39 anos, longe das drogas e após fazer muito sucesso, é claro que Britney possui controle sobre suas ações e não existe mais motivo para que ela tenha um tutor, visto que seu pai só aceitou ser seu tutor para que ela recuperasse a relação com os filhos.