Justiça de SP decreta prisão de humorista Carlinhos Mendigo
Artista que trabalhou no “Pânico na TV” está sendo procurado; entenda.
Na última semana, a Justiça de São Paulo decretou a prisão temporária do humorista Carlos Alberto da Silva, de 42 anos, conhecido como Carlinhos Mendigo. O artista tem uma dívida de mais de R$ 90 mil de pensão alimentícia que deve ao filho que teve com a ex-bailarina e empresária Aline Hauck, de 31.
A dívida se refere ao período de dezembro de 2017 até 2019, anos em que Carlinhos parou de pagar a pensão do filho que mora com a mãe. Em fevereiro de 2021, o valor total acumulado da dívida era de R$ 91.882,00. No entanto, o valor será atualizado e corrigido pela inflação quando for pago.
De acordo com o site G1, o valor somado de todas as dívidas pode chegar a R$ 600 mil se forem corrigidos em 2022.
O site da Globo revelou ainda que, nesta sexta-feira (10), os agentes foram até o endereço informado por Carlinhos Mendigo para cumprir a prisão, uma cobertura em um prédio na região do Morumbi, zona sul de São Paulo, mas ele havia se mudado.
Agora, policiais seguem com as buscas.
POLÊMICAS E CRIMES
O artista ficou conhecido depois de trabalhar no programas da Jovem Pan e no Pânico na TV, onde fez o personagem Mendigo. Ele já se envolveu em diversas polêmicas nas redes sociais com comentários preconceituosos.
Em 2021, Carlinhos Mendigo se tornou réu na Justiça pelo crime de homofobia. Um ano antes, o humorista usou as redes sociais para ofender, com termos homofóbicos, a participação do vereador Thammy Miranda, que é um homem transexual, em uma campanha publicitária sobre o Dia dos Pais.
“Prefiro ser órfão do que ser adotado por uma mulher operada que se passa por homem para ter o privilégio de adotar uma criança. Prefiro ser também órfão do que ser criado por homem operado se passando também por mulher para querer ser mãe hahaha. É melhor estar sozinho nos braços de Deus do que sempre rodeado e acompanhado, mas no colo do capeta”, escreveu Carlinhos Mendigo no stories no Instagram.
Ele foi denunciado pelo crime de discriminação racial já que o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, em 2019, a criminalização da homofobia e da transfobia com base na lei que pune como crime ações por preconceito racial ou de cor.