Robert Downey Sr., pai do ‘Homem de Ferro’, morre aos 85 anos
Cineasta vivia há anos com o Mal de Parkinson.
O cineasta e ator Robert Downey Sr., pai de Robert Downey Jr., o eterno “Homem de Ferro” da Marvel, morreu nesta terça-feira (06), aos 85 anos.
De acordo com o próprio filho do ator, Robert Sr. faleceu dormindo “após anos suportando as devastações do Parkinson”.
Robert Jr. usou seu Instagram para fazer uma homenagem ao pai e fez uma linda declaração para a madrasta Rosemary Rogers-Downey, que foi casada com o cineasta por 10 anos.
“RIP Bob D. Sr. 1936-2021… Ontem à noite, meu pai passou pacificamente dormindo após anos suportando as devastações do Parkinson” começou o ator.
“Ele era um verdadeiro cineasta independente e permaneceu extremamente otimista o tempo todo .. De acordo com meus cálculos de madrasta, eles foram casados e felizes por pouco mais de 2.000 anos. Rosemary Rogers-Downey, você é uma santa, e nossos pensamentos e orações estão com você”, encerrou.
Robert Downey Sr., foi um dos pioneiros realizadores do cinema experimental norte-americano.
Sua carreira começou em 1961 com o curta em 16mm “Balls Bluff”. Nos anos seguinte, o cineasta lançou títulos como “Babo 73” (1964), “Chafed Elbows” (1966) e “No More Excuses” (1968).
O trabalho mais popular de Robert Downey Sr. é “Putney Swope”, uma comédia satírica lançada em1969 e escolhida para preservação pela Biblioteca do Congresso Americano em 2016 pela sua “relevância cultural, histórica ou estética”.
O filme satiriza o mundo da publicidade, o retrato das raças nos filmes de Hollywood, a estrutura do poder branco, e a natureza da corrupção.
Conhecido mundialmente, Robert Downey Sr. começou a trabalhar em projetos com mais financiamento e atores importantes, como “Greaser’s Palace” (1972), o telefilme “Sticks and Bones” (1973), e “Up the Academy” (1980).
Foi Robert Sr. que incentivou a carreira do filho, quando o colocou aos cinco anos em “Pound” (1970) e depois em “Greaser’s Palace” e “Up the Academy”.
O último trabalho de Robert Sr. como cineasta foi “Rittenhouse Square” (2005), um documentário que acompanha o dia a dia de um parque da Filadélfia.