Maria Beltrão chora ao comentar morte do menino Henry: ‘Realidade inominável’

Âncora do ‘Estúdio I’, programa da Globo News, não segurou o choro ao vivo enquanto falava sobre as novas descobertas do caso.

Jornalista Maria Beltrão
Foto: Reprodução Internet

A Polícia Civil no Rio de Janeiro prendeu temporariamente nesta quinta-feira (08) o vereador Dr. Jairinho (Solidariedade) e a namorada dele, Monique Medeiros.

Ambos foram presos por atrapalhar as investigações sobre a morte de Henry Borel Medeiros, de 4 anos, que ocorreu no dia 8 de março de 2021.

Ao comentar sobre os novos desdobramentos do caso, a âncora do programa “Estúdio I” da Globo News, Maria Beltrão, ficoubastante emocionada e não conseguiu segurar as lágrimas.

“Estamos falando de uma realidade inominável. Estamos falando de algo difícil de se qualificar ou definir. O que a coletiva demonstrou com essa troca de mensagens é muito sério. Muito triste. Desculpa o descontrole emocional”, disse.

Sem conseguir se acalmar, Maria Beltrão precisou chamar o intervalo comercial e foi consolada pelos colegas de bancada. Confira o momento:

Na internet o nome da âncora ficou entre os mais comentados na rede social por sua emoção ao relatar o fato. “Maria Beltrão sem conseguir iniciar o ‘Estúdio I’ depois de toda a história do Henry”, disse um. “Maria Beltrão, e todos nós, cansada de noticiar tragédias diárias…”, comentou outro.

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“O choro da Maria Beltrão. Acho que ninguém nesse país hoje passou livre dessa notícia: a tristeza, indignação, desespero. Tempos difíceis, mentes esgotadas. Chega uma hora que não segura.”, tuitou uma internauta. “A Maria Beltrão é uma jornalista formidável, possui uma empatia do tamanho do mundo. Ela transmite a informação de uma forma tão empática que faz com que nos emocionemos junto com ela”, disse outra.

CASO HENRI

Nesta quinta-feira (08), a polícia civil do Rio de Janeiro divulgou que descobriu conversas entre Monique Medeiros da Costa Silva de Almeida, mãe do menino Henry Borel, e Thayná de Oliveira Ferreira, babá da criança, que descreve em tempo real a suposta sessão de tortura praticada pelo padrasto, o vereador Dr. Jairinho (afastado do Solidariedade), em 12 de fevereiro.

Os investigadores consideram as informações “absolutamente contundentes”. Os prints dos diálogos de WhatsApp haviam sido apagados da galeria do telefone de Monique, mas a polícia conseguiu recuperar o conteúdo da conversa graças a um software israelense chamado Cellebrite Premium.

Com essas informações, o padrasto de Henry, o vereador Dr. Jairinho, e a mãe da criança, Monique Medeiros, foram presos nesta quinta. O delegado que cuida do caso disse que Jairinho cometeu agressões que mataram o garoto e que Monique foi conivente.

Henry estava no apartamento onde a mãe morava com o vereador Dr. Jairinho, na Barra da Tijuca, e foi levado por eles ao hospital, onde chegou já sem vida na madrugada de 8 de março.

O casal alegou que o menino sofreu um acidente em casa e que estava “desacordado e com os olhos revirados e sem respirar” quando o encontraram no quarto. Os laudos da necropsia de Henry e da reconstituição no apartamento do casal, no entanto, afastam a hipótese defendida pelos dois.

O documento informa que a causa da morte foi hemorragia interna e laceração hepática [no fígado] causada por uma ação contundente [violenta].

Com informações de G1

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