Ivete Sangalo lamenta caso do menino Henry: ‘É dilacerante’

Cantora e outras artistas usaram as redes sociais para falar sobre o caso e pedir justiça pelo menino de 4 anos.

Ivete Sangalo
Foto: Reprodução Internet

Ivete Sangalo, assim como milhões de brasileiros, está horrorizada com o caso do menino Henry Borel. A criança de 4 anos morreu no dia 8 de março de 2021 após sofrer diversas agressões.

A cantora usou seu Instagram na noite desta sexta-feira (09) para falar como se sente diante do caso e pedir justiça para o menino Henry.

“Não consigo escrever. A cada palavra que tento colocar aqui o meu pensamento é consumido com a ideia de saber que aqueles que cuidariam, fizeram mal. Como isso pode acontecer? Como pode se voltar contra uma criança? Como alguém pode colocar o que há de mais obscuro, nefasto e miserável na vida de uma criança. É dilacerante”, escreveu Ivete.

“Corta a alma e todos os sentidos. O mundo precisa se curar. Estou em oração por esse anjo lindo . Os anjos lhe recebam e lhe cuidem como deve ser🙏 Justiça 🙏🏻”, encerrou.

Fãs e amigos de Ivete concordaram o desabafo emocionante da cantora e deixaram comentários na publicação. Ary Fontoura disse: “Muito triste 😢😢😢😢😢”. Tia Ma comentou: “assei esses dias evitando assistir qq coisa sobre isso…e hj foi inevitável…chorei muito!”. Angélica comentou: “Que tristeza 💔💔💔”.

Carolina Dieckmann também usou seu Instagram nesta sexta-feira (09) para falar sobre o caso. A atriz escreveu um texto emocionante. Carol pediu que as pessoas fiquem atentas e denunciem a qualquer sinal de tortura.

“eu ainda não consigo falar direito sobre isso,
mas acho que preciso,
(toda mãe e todo pai precisa)
tentar falar,
refletir,
OLHAR…

uma criança era torturada.

uma criança foi
torturada até a morte pelo padrasto.

aos olhos da mãe?

impossível que a gente não pense,
repense sobre tudo que podia ter sido feito,
pra evitar essa tragédia.

torcendo pra que a justiça dos homens aconteça,
pq a justiça divina é implacável.

à memória do henry,
todo meu AMOR de mãe,
toda minha DOR de mãe
e também toda minha revolta de mãe!

fiquem atentos
ao primeiro sinal de violência física ou psicológica.

vá embora,
denuncie,
acredite em seus filhos,
não espere a próxima vez,
pode ser a última.

descanse em paz,
pequeno henry.

minha solidariedade
e desejo de q Deus possa dar conforto à leniel,
pai do henry.
🕊”.

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Seguindo os passos da colegas, Eliana escreveu sobre o menino Henry em seu Instagram. A apresentadora disse que é preciso escutar as crianças.

“Como mãe, mulher, cidadã e ser humano, venho aqui com muita tristeza dizer o quanto eu sinto por este anjinho e por tantos outros que sofrem ou já sofreram e não puderam se defender.

“Quando uma criança tem medo de alguém.

Quando uma criança não gosta de estar perto de alguém. Quando uma criança fala: eu não quero.

Quando uma criança está assustada.

Quando uma criança não vai com determinada pessoa.

Estimule a criança sempre falar o que está sentindo. Escute.

Não peça uma criança para abraçar ou beijar alguém que ela não quer.

Não é coisa de criança. Nunca é besteira.

Nunca é invenção da cabecinha dela. Porque é o que ela está sentindo.

Escutem as crianças!” #justicaporhenryborel“.

CASO HENRI

A Polícia Civil no Rio de Janeiro prendeu temporariamente na última quinta-feira (08) o vereador Dr. Jairinho (Solidariedade) e a namorada dele, Monique Medeiros. Ambos foram presos por atrapalhar as investigações sobre a morte de Henry Borel Medeiros, de 4 anos, no dia 8 de março.

Na última quinta-feira (08), a polícia civil do Rio de Janeiro divulgou que descobriu conversas entre Monique Medeiros da Costa Silva de Almeida, mãe do menino Henry Borel, e Thayná de Oliveira Ferreira, babá da criança, que descreve em tempo real a suposta sessão de tortura praticada pelo padrasto, o vereador Dr. Jairinho (afastado do Solidariedade), em 12 de fevereiro.

Os investigadores consideram as informações “absolutamente contundentes”. Os prints dos diálogos de WhatsApp haviam sido apagados da galeria do telefone de Monique, mas a polícia conseguiu recuperar o conteúdo da conversa graças a um software israelense chamado Cellebrite Premium.

Com essas informações, o padrasto de Henry, o vereador Dr. Jairinho, e a mãe da criança, Monique Medeiros, foram presos. O delegado que cuida do caso disse que Jairinho cometeu agressões que mataram o garoto e que Monique foi conivente.

Henry estava no apartamento onde a mãe morava com o vereador Dr. Jairinho, na Barra da Tijuca, e foi levado por eles ao hospital, onde chegou já sem vida na madrugada de 8 de março.

O casal alegou que o menino sofreu um acidente em casa e que estava “desacordado e com os olhos revirados e sem respirar” quando o encontraram no quarto. Os laudos da necropsia de Henry e da reconstituição no apartamento do casal, no entanto, afastam a hipótese defendida pelos dois.

O documento informa que a causa da morte foi hemorragia interna e laceração hepática [no fígado] causada por uma ação contundente [violenta].

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