Globo vende Som Livre para a Sony Music por R$ 1,4 bilhão
Emissora anunciou que fechou um acordo para vender a gravadora e desenvolvedora de talentos musicais Som Livre para a Sony Music Entertainment.
A Globo anunciou na última quinta-feira (1º) que vendeu a empresa musical Som Livre, fundada em 1969. A compradora é a Sony Music Entertainment.
Jorge Nóbrega, presidente executivo da Globo, explicou ao G1 que a decisão de venda faz parte de uma “análise detalhada do valor estratégico dos seus ativos, com foco nos negócios que mais atendem à sua estratégia principal”.
De acordo com informações do site Notícias da TV, a Sony Music comprou a Som Livre por R$ 1,43 bilhão (cerca de US$ 255 milhões). Para o acordo ser concretizado, é necessária a aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
O preço da compra foi informado pela Sony Music para a SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos), agência federal que atua na regulamentação e controle dos mercados financeiros.
A Som Livre foi fundada em 1969 com o objetivo de lançar as trilhas dos programas da Globo. Durante cinco décadas a empresa cresceu, virou uma das mais importantes da música brasileira e ajudou a revelar e construir carreiras de artistas como Djavan, Rita Lee e Novos Baianos.
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Atualmente, a Som Livre tem acordo com cerca de de 80 artistas, que inclui Marília Mendonça, Jorge & Mateus, Wesley Safadão, Lexa, Israel e Rodolffo, Dudu MC, Filipe Ret e Grupo Menos é Mais. A empresa também atua em edição musical, música ao vivo e distribuição digital.
Hoje, só com conteúdo nacional, a Som Livre é terceira maior gravadora do Brasil, atrás das multinacionais Sony e Universal e à frente da Warner Music.
Além de apostar em artistas de gêneros populares no Brasil, a Som Livre é a produtora de diversos festivais, incluindo o Festeja, maior encontro da música sertaneja no país, e opera também a Fluve, uma plataforma de distribuição digital de música com foco em artistas e selos independentes brasileiros.
A Sony Music Entertainment é uma empresa dos EUA que pertence ao conglomerado japonês Sony.
Segundo a empresa americana, a “Som Livre se tornará um centro criativo independente dentro da Sony Music que continuará a contratar, desenvolver e promover seu próprio elenco de talentos.” Marcelo Soares continuará como CEO da Som Livre.
Com informações de G1 e Notícias da TV