Grupos LGBTQI+ entram na Justiça contra dupla sertaneja

Pedro Motta e Henrique lançaram a música “Lili” e foram acusados de transfobia; entenda o caso.

Foto: Reprodução Internet.

No último dia 18 de dezembro, a dupla sertaneja Pedro Motta e Henrique lançou a música “Lili“.

A letra fala sobre um rapaz que conheceu uma mulher trans e se sentiu enganado. “Depois de uma farra, embriagada ela se entregou. Só que ela não tinha o que mulher tem”.

Após o lançamento, a dupla recebeu várias críticas nas redes sociais. Além de ter a faixa retirada das plataformas digitais como Deezer, Spotify e YouTube.

Há quatro dias, através das redes sociais Pedro Motta e Henrique fizeram um comunicado sobre as críticas que estão recebendo.

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Os cantores falaram que o objetivo da música não era “zoar” nem menosprezar a imagem de ninguém, eles foram mal interpretados e que até têm muitos amigos que são trans.

Novamente os cantores foram bombardeados, receberam várias críticas sobre a música e o comunicado que foi feito de maneira errada.

Nesta terça-feira (22), um novo posicionamento da dupla foi publicado nas redes sociais. De acordo com os cantores, o objetivo era exaltar e evidenciar o amor através da música. Como são leigos no assunto, eles não conseguiram alcançar os principais objetivos.

Além de disponibilizar um espaço para dar voz ao público LGBTQI+ através da ANTRA – Associação Nacional de Travestis e Transexuais, falando sobre o número de mortes de pessoas trans, a dupla apresentou a nova versão da música “Lili”.

“Você vai ser sempre a minha menina. Oh Lili, Oh Lili, não precisa esconder de mim. Oh Lili, Oh Lili, o amor da minha vida é uma travesti”, diz um trecho da nova música.

Aparentemente a nova versão foi bem aceita. Nos comentários os internautas até parabenizaram a dupla pela atitude de se retratar e ir estudar sobre o assunto.

De acordo com o G1, na última terça-feira (22) a Aliança Nacional LGBTQI+ entrou com uma ação civil pública na Justiça de Goiás contra a música “Lili”. O Ministério Público irá investigar o suposto crime de transfobia, que consiste em atos preconceituosos contra transexuais.

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